Embora existam várias teorias acerca do nascimento da bicicleta, o certo é que este veículo de duas rodas já teve várias funções. Depois de ter estado presente em várias guerras mundiais e conflitos armados – desde 1851, na Nova Zelândia, até aos anos 60 na Guerra do Vietnam – a bicicleta já foi utilizada como ambulância, veículo dos bombeiros, de inspeção rodoviária e serviu de inspiração em diversas artes. Podemos afirmar que a bicicleta e arte encontram-se unidas e fazem um casamento perfeito e que a mesma serve de inspiração de um grande artista ao mais comum mortal.
A bicicleta como objeto de inspiração de grandes artistas
A bicicleta assumiu uma forte influência em vários movimentos artísticos e literários que surgiram ao longo do século XX, como é o caso do Futurismo de Marinetti ou o movimento dadaísta.
Uma das obras mais conhecidas é a “Roda de Bicicleta” de Marcel Duchamp. Esta obra, datada de 1913, assinala a rutura do artista com a pintura tradicional e a sua aptidão para a criação de arte com objetos banais ou industrializados – a “Roda de Bicicleta” é composta por uma roda de bicicleta fixada num banco de madeira.
Existiram ainda outros artistas que se renderam aos encantos da bicicleta e a incluíram nas suas obras. É o caso de Natália Gontcharova e o quadro “The Cyclist”, Fernand Lèger e a trilogia “Les Loisirs sur fond rouge”, “Les cyclistes” e “La cuadrilla” e de Pablo Picasso e a “Cabeza de Toro”.
A bicicleta na decoração
Utilizada por completo ou em partes, a bicicleta é um objeto adaptável às várias divisões lá de casa. Tanto a podemos colocar suspensa numa parede de sala, como a podemos utilizar como suporte do lavatório na casa de banho.
Podemos, também, encontrar um lugar de destaque no jardim e colocar a nossa companheira de duas rodas rodeada de flores. Apenas é necessário um pouco de imaginação e inspiração e a nossa bicicleta transforma-se em motivo de decoração.
A bicicleta no mundo contemporâneo
A arte urbana é uma manifestação contemporânea de arte e pretender dar a conhecer temas da atualidade através de uma abundância de cores, formas e movimentos. Neste contexto, a bicicleta e arte urbana têm algo em comum: a paixão pela liberdade e movimentos citadinos. Utilizada como manifesto à liberdade ou simplesmente por motivos de estética, a bicicleta encontra-se em várias formas de arte citadina.