Com cada vez mais adeptos, a bicicleta é, e continua, a ser reconhecida a nível mundial como alternativa de transporte urbano aumentando a sua cultura de dia para dia. As cidades sentem uma necessidade de evoluírem nesse sentido, já que a poluição e congestão rodoviária se tornam cada vez mais dramáticas.
Para conhecer as cidades mais bike friendly de 2015, recorremos ao índex de Copenhagenize que se baseia em critérios bem definidos como: cultura ciclista, infraestruturas, programas de partilha de bicicletas, segurança, aceitação social, políticas em prol do uso da bicicleta, planeamento urbano, entre outros.
Top 10 cidades
Copenhaga, Dinamarca
Não é surpresa que Copenhaga está em primeiro lugar. Considerada a cidade europeia mais bem preparada a nível de infraestruturas e cultura de ciclismo urbano, todos os anos nota-se um esforço cada vez maior para vingar sobre outros meios de transporte.
Amsterdão, Holanda
A capital Holandesa é a eterna adversária de Copenhaga. Apesar de possuir vários critérios com pontuação bastante positiva, ficou em 2º lugar devido à resistência que possui a nível de modernização levando a um congestionamento cada vez maior de ciclistas urbanos. No índex percebemos novas políticas de uso de bicicleta são necessárias para voltar a colocar esta cidade no número 1.
Utrecht, Holanda
Conhecida como a irmã mais nova de Amesterdão, continua a ser um exemplo a seguir para as cidades mais pequenas e possui uma taxa de crescimento cada vez mais elevada. Programas como “Utrecht Atrativa e Acessível” são um passo na direção certa para evoluírem cada vez mais e, consequentemente, subirem no ranking.
Estrasburgo, França
Como exemplo mais positivo do ciclismo urbano francês, temos a cidade de Estrasburgo. Com uma cultura cada vez mais insistente no planeamento urbano para o uso de bicicletas, podemos dizer que as sementes estão plantadas, resta ver o jardim crescer.
Eindhoven, Holanda
Consistência é a palavra-chave para esta cidade holandesa. Pedalar em Eindhoven é cada vez mais forte e estável. Através de muito esforço, foi colocada no ranking acima de outras cidades dinamarquesas, pecando apenas pela sua falta de inovação.
Malmo, Suécia
Ao contrário de Gothenburg e Stockholm, que perdem por falta de inovação e vontade política, Malmo destaca-se pela insistência em restabelecer a bicicleta no panorama urbano.
Nantes, França
Através de grandes investimentos em infraestruturas e projetos, Nantes aposta numa diversidade única de projetos que potenciam a utilização da bicicleta além de uma aposta elevada na vertente social/educativa para possibilitar uma coexistência positiva entre condutores de veículos e ciclistas.
Bordéus, França
Um firme investimento em infraestruturas e projetos amigos da bicicleta deu a Bordéus um boost enorme no ciclismo urbano. Com uma atitude séria em relação ao ciclismo urbano, a cidade investiu seriamente em ciclovias e programas de partilha de bicicletas.
Antuérpia, Bélgica
A maior cidade da Bélgica para pedalar continua a apostar em políticas que favorecem o uso da bicicleta. Influenciada pela Holanda, Antuérpia possui cada vez mais sistemas de partilha de bicicletas e uma cultura de utilização por várias faixas etárias e económicas. Possuem parques de bicicletas amplos sendo que o se encontra na estação de comboios é considerado o melhor da Europa.
Sevilha, Espanha
Em poucos anos, a percentagem de utilização de bicicleta desta cidade espanhola foi de 0,2% para 7% devido a vontade política, investimentos numa network de infraestruturas para bicicletas alargada e um sistema de partilha.