Há 650 mil euros para bicicletas, motos ou ciclomotores sem emissões – em 2020, havia 350 mil euros. Sejam particulares ou empresas, as ajudas serão de até 350 euros por unidade, com a comparticipação de até metade do preço. Os particulares apenas poderão apresentar uma candidatura; as empresas terão direito a um máximo de quatro ajudas.
As bicicletas de carga, sejam elétricas ou convencionais, passam a ter uma categoria própria, com 300 mil euros de orçamento. O Estado vai comparticipar, em metade do preço, até 500 euros a compra de unidades convencionais e até mil euros para as unidades elétricas. Por exemplo, se comprar uma cargo-bike elétrica por dois mil euros, mil euros serão pagos pelo Fundo Ambiental. Estas bicicletas são mais caras do que os modelos para lazer, o que justifica a maior ajuda do Estado.
Ainda nas duas rodas, há um total de 50 mil euros para comprar bicicletas convencionais. O Fundo Ambiental será mais generoso e vai comparticipar em 20% no valor da aquisição, no máximo de 100 euros. No ano passado, os cofres públicos apenas contribuíam com um décimo do preço.
Apesar de as candidaturas apenas abrirem nesta semana, os apoios vão incidir sobre os veículos comprados a partir de 1 de janeiro deste ano. As inscrições encerram a 30 de novembro. Nesse dia, se houver categorias em que as candidaturas não esgotaram a verba disponível, o valor será redistribuído pelas restantes tipologias em que haja ordem de espera.
Texto retirado de Dinheiro Vivo.